Morais Cardoso


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Na pequena cidade de Muralha da Colina, há 400 km de Rondônia, em 1975, a população vivia amedrontada: crianças de até 7 anos sumiam e depois eram encontradas com os dedinhos das mãos cortados e mortas.
O povo revoltado saiu pelas ruas à procura desse assassino cruel e a polícia começava a investigar, sem muitas pistas relevantes.
Um fotógrafo que veio da capital estava escolhendo algumas fotos para colocar no jornal, de seus olhos saíam lágrimas de dor e também de ódio: “Como um ser humano seria capaz de tamanha crueldade?” – pensava ele.
Olhando algumas fotos, de repente, o fotógrafo se surpreende: um homem estranho aparece, com uma serra na mão; era caolho e com uma cicatriz no lado direito do rosto. Parecia um milagre, pois ele não se lembra de tê-lo visto enquanto fotografava as crianças.
Ele foi à delegacia de polícia e mostrou a foto aos policias que riram da situação, debochando do fotógrafo, pois poderia ser uma montagem.
No entanto, um investigador que via a cena chama o fotógrafo até sua sala e o surpreende mostrando uma foto a ele: um foto de um bandido muito procurado era idêntica à imagem da foto que o fotógrafo segurava.
A polícia sai então à procura deste que poderia ser o verdadeiro assassino: o homem que aparecera na foto misteriosamente.
Duas semanas depois o bandido foi preso e confessou tudo: ele matava as crianças e com uma serra serrava seus dedinhos. Era um doente mental e merecia pagar por todo que fizera. Ele foi preso e pouco tempo depois foi morto pelos próprios bandidos que se indignaram com o ocorrido.
O fato em toda região ficou conhecido como “o milagre da foto” e nunca mais se ouviu falar do fotógrafo. FIM.
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Regina e sua mãe haviam ficado muito ricas após ganharem um prêmio da Mega Sena. A partir deste fato, Regina mudou completamente: o dinheiro fez com ela ficasse arrogante.
Ela passou a dizer: “Não preciso de ninguém, nem mesmo de Deus, pois eu tenho tudo, tenho dinheiro para comprar o que eu quiser!”
Regina passou a humilhar as empregadas, pois acreditava que por ela ser uma das mais ricas da cidade era superior em relação àqueles que para ela trabalhavam.
Certo dia, Regina resolveu sair com algumas amigas para um piquenique e levou comida e alguns ovos em seu porta-malas. Uma de suas empregadas, quando a viu sair disse: “Vá com Deus!”
Regina rebateu, cheia de si, dizendo: “Só se Deus for porta-malas, pois aqui não cabe mais ninguém!” – debochou e saiu com o carro acelerado.
Pouco tempo depois, o telefone toca e a empregada ao atender surpreende-se com o que ouve: o carro havia capotado e três amigas de Regina haviam falecido, Regina estava em estado grave e o mais impressionante, no porta-malas do carro, haviam sido encontrados ovos intactos.
Regina ficou alguns dias internada, mas logo veio a falecer. FIM.
 
Portanto, lembre-se sempre: “A humildade é a única base sólida de todas as virtudes” -- Confúcio

**Este texto foi uma livre interpretação do já conhecido "Com Deus não se brinca".


**Por favor, comente sempre, só assim saberei se você gostou.
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Após alguns dias o caminhão de mudança chegou em Fátima do Sul, no Mato Grosso.
Enquanto isso, na cidade de Ponta Grossa, o cadáver havia sido retirado pois os moradores tinham certeza de que não era Ricardo ali enterrado. E não era... Era um outro homem, um morador de rua da cidade.
No Mato Grosso, os policiais prenderam Ricardo e tudo foi esclarecido.
Ricardo havia dado carona aquele outro homem e no caminho ele colocou fogo no carro e matou o morador de rua, jogou seus documentos em cima para pensarem que era ele.
A intenção era receber o seguro de vida, ele e a esposa receberiam muito dinheiro, mas os vizinhos desconfiaram e o plano foi por água abaixo. Afinal, não existe crime perfeito. FIM.
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Ricardo Lopes era de Ponta Grossa, Paraná. Ele era casado com Fernanda e querido por todos na cidade. Um bombeiro valente e prestativo, amava sua profissão.
Mas, no dia 9 de setembro todos choraram em sua cidade natal: Ricardo foi encontrado morto. Seu carro estava incendiado e encontraram sua carteira de identidade. O sepultamento naquele mesmo dia estava cheio, todos choravam sua perda.
Comentários surgiram na cidade após um semana em que ele havia falecido. À noite o viram entrando em sua casa, os mais antigos pensavam: “Será que é a alma dele?”
As pessoas que o viram foram à delegacia e relataram o fato, os policiais então começaram a investigar. Foram à casa de sua esposa, mas não conseguiram nenhuma informação relevante.
No entanto, três meses após este ocorrido, Fernanda, sua esposa, mudou-se sem que ninguém da cidade soubesse. Mas, os policiais a viram sair de casa e a seguiram. De repente, viram Ricardo no caminhão de mudança, tranquilo. Assustaram-se, mas resolveram investigar, a situação estava estranha.

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O menino não hesitou e foi até a mesa comer os bolinhos. Sua mãe entrou na cozinha e deparou-se com aquela cena terrível: seu filho caído no chão envenenado. Começo a gritar por socorro.
Sua vizinha, dona do cachorro que perturbava dona Eutália, ouviu os gritos e correu para socorrê-la. Ao ver a situação ela pegou o carro e levou o menino para o hospital.
Ela chegou no hospital e o menino foi socorrido, estava em coma. O desespero tomou conta de dona Eutália, mas sua vizinha disse que faria qualquer coisa para ajudá-los.
Esperaram durante duas horas e médica enfim apareceu: “O seu filho já passa bem, felizmente ele chegou a tempo e conseguimos reverter a situação, mais um pouco que ele demorasse a chegar não sobreviveria. Ele ficará em observação e logo receberá alta.”
Graças a vizinha que dona Eutália tanto desejou mal, seu filho estava vivo. Ela nunca mais fez qualquer tipo de maldade depois daquele dia. FIM.
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Dona Eutália adorava uma encrenca, era só o marido chegar do trabalho e a fofoca começava. Seu marido, aliás, se chamava Otávio, e ela falava tanto no ouvido dele que ele não aguentava.
Muitas vezes ele tomava uma atitude não pensando nele, mas sempre na esposa. Parecia que ela o controlava. Otávio sempre desabafava com os amigos, mas perto dela, ele se calava.
O cachorro da vizinha de dona Eutália perturbava tanto que um dia ela revolveu tomar uma atitude: comprou veneno e colocou-o em alguns bolinhos de carne, especialmente para o cachorro comer e deixá-la em paz. Assim que fez os bolinhos, deixou-os em cima da mesa, esperando pela oportunidade correta para entregá-los para o cachorro.
Assim que fez os bolinhos e colocou-os sobre a mesa, foi até o quintal para lavá-lo. Enquanto isso, seu filho Mário, de apenas cinco anos acordou e foi até a cozinha procurar por sua mãe, deparou-se então com os bolinhos apetitosos em cima da mesa. CONTINUA.
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Zoraide, Adelino e a filha Luísa eram uma unida família do interior de São Paulo. O ano era 1964. Agenor, Lurdes e o filho Carlos eram uma família vizinha e muito amigos da família de Zoraide.
Mas, a amizade se desfez no momento em que Luísa disse a sua mãe que estava namorando Carlos e Zoraide não aceitou essa situação, exigindo que eles se separassem imediatamente.
Luísa não aceitou essa situação e disse à mãe, furiosa: "Irei namorá-lo mesmo assim!” e mãe irritada disse: ”Eu disse não e é não!”. Luísa saiu chorando.
Passado algum tempo o namoro foi desfeito e Luísa nunca entendeu o porquê de sua mãe ser contra o namoro, pois ele era um bom rapaz.
O tempo passou e Zoraide adoeceu e sofreu um derrame, foi internada. Estava no leito de morte e chamou sua filha foi precisava fazer uma triste revelação.
Luísa chegou ao hospital e sua mãe começou a falar: “Luísa, me perdoe, eu não aceitei seu namoro com Carlinhos porque vocês são irmãos. Sinto muito, eu traí seu pai há vinte anos e engravidei de Agenor.” Ambas choraram. Zoraide morreu naquela mesma noite, sentia-se aliviada.
Luísa hoje é casada com outro homem e Carlinhos, seu irmão, mora perto dela e são ótimos amigos. Esta foi mais uma história que vida escreveu.
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Três irmãos, Adilson, Ademir e Araújo, ao saírem de uma vendinha, caminhavam em uma estrada de terra, no interior de São Paulo. Voltavam para casa.
De repente, no meio do mato, escutam uma voz misteriosa: “Eu sou a desgraça.”
Os jovens, cheios de coragem entram no mato para tentarem descobrir de onde vem aquela voz. Quanto mais no mato entravam, mais a voz ficava forte. Eles vão em direção ao som e veem uma mala ali no meio do mato. Ao abrirem a mala, surpreendem-se: havia um milhão de dólares! Cada um ficaria com cerca de 333 milhões de dólares.
Mas a ganância falou mais alto. Ademir e Araújo mataram Adilson e jogaram seu corpo em um rio, assim, cada um ficaria com meio milhão de dólares. A ganância não parou por aí.
Ademir sabia que Araújo gostava de macarronada, resolveu então prepará-la e colocar veneno na comida para ficar com o dinheiro todo para si.
Araújo por outro lado pensava: “Meu irmão adora uma caipirinha, eu deixo ele bêbado e o mato com um pedaço de pau.”
A falsidade começava.
Ademir bebeu muito naquela tarde e foi dormir. Seu irmão pegou um pedaço de pau e o matou. Depois foi almoçar tranquilamente e comeu bastante macarronada. No meio do caminho começou a passar mal com fortes dores no estômago. Morreu em seguida.
Seduzidos pelo dinheiro e pelo poder, ficaram sem dinheiro e sem vida.

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Um momento depois ela chegou da academia e ao abrir a porta da casa, deparou-se com seu marido apontando uma arma em sua direção. Assustou-se e ele então disparou, o tiro foi fatal e ela caiu morta no chão. Ele começou a chorar e quando ia atirar em sua própria cabeça o telefone começou a tocar.
Ele não atendeu e a caixa de mensagens foi acionada no viva voz, era a irmã mais nova de sua esposa: “Alô, Daiane você está aí? A gente combinou de se encontrar depois da academia. Por que você não aparece? E as camisinhas que eu pedi pra você comprar pra mim, você comprou? Preciso delas urgente, sabe. Mas pelo amor de Deus, não conta pra mamãe. Me liga, to aqui em casa te esperando.”
Carlos Eduardo não acreditava no que acabara de ouvir: não ouve qualquer traição de sua mulher e as juras de amor que sua esposa fazia a ele eram verdadeiras. Ele a havia traído por desconfiar dela e se vingar sem ao menos tentar saber o que realmente havia acontecido. Ele pegou sua arma atirou em sua própria cabeça.
Alguns vizinhos ouviram os barulhos e a polícia foi acionada, quando chegaram ao local, encontraram uma triste cena: ela caída no chão e ele na cadeira de rodas, ambos mortos.
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Carlos Eduardo, um policial, voltava com sua esposa, Daiane, de uma festa. Ela estava alcoolizado e em alta velocidade, por um momento ele se distraiu e perdeu o controle do veículo que veio a capotar. A sua vida, que até então era um mar de rosas, transformou-se em uma trincheira de espinhos: ficou paraplégico e perdeu todos os movimentos e a sensibilidade abaixo de sua cintura, passou inclusive a usar sonda e a locomover-se através de uma cadeira de rodas.

Ele não aguentou aquela vida e queria se suicidar, mas sua mulher sempre dizia: “Querido, o sexo não é tudo, o amor está acima de tudo, eu sempre irei  te amar da forma desde que te conheci.”
Certa manhã, sua esposa foi até a academia e ele percebeu que ela havia esquecido sua bolsa, resolveu pegá-la para tentar entregar a sua mulher que saía de carro. No momento em que ele pegou bolsa, deixou-a cair e alguns preservativos caíram no chão.
Ele se revoltou e pegou o revolver que guardava em uma gaveta perto da cabeceira da cama. Posicionou-se na frente da porta da entrada da casa e aguardou: iria se vingar. CONTINUA.

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Havia uma professora  em uma pequena cidade do Mato Grosso do Sul, certa vez ela começou a dizer aos alunos: “Alunos, estão ouvindo esses latidos?” Os alunos diziam que não ouviam nada.
A professora foi para casa, mas os latidos não paravam. Naquela madrugada acordou assustada, havia sonhado que um cachorro preto a havia atacado na porta da escola. Ficou inquieta o resto da noite.
Na manhã seguinte continuou a escutar latidos e assim seguiram seus dias até que a direção da escola a afastou, mandando-a para um psiquiatra. Ela começou a tomar alguns remédios e ficou apta a voltar àquela escola.
Mas, assim ela voltou a lecionar, mesmo tomando os remédios, voltou a ouvir latidos e a noite sonhava sempre com um cachorro preto atacando-a.
Certo dia, ela começou a chorar desesperadamente, dizendo que os latidos estavam em seus ouvidos. No fim da aula, os alunos saíam da escola e ela foi logo atrás. De repente surgiu um cachorro preto, do jeito que ela havia sonhado e ele então a derrubou no chão e começou a mordê-la.
Os alunos ficaram desesperados e foram chamar a polícia que chegou rapidamente. Um policial atirou várias vezes naquele cachorro, mas ele não morria e continuava a dilacerar a professora, o policial então atirou na cabeça do cachorro e ele finalmente caiu morto no chão.
A professora foi levada as pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O caixão foi lacrado, pois ela estava dilacerada.
Coincidência ou premonição? Nunca iremos saber, restará apenas a dúvida e o mistério desta triste história que a vida escreveu.
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Na cidade de Passa Quatro, sul de Minas Gerais morava dona Etelvina, esposa de Raimundo. Ele trabalhava de guarda noturno e saía todos os dias às 23h de casa e retornava apenas pela manhã.
Sua esposa sempre olhava a rua pela janela de madrugada e seu Raimundo preocupava-se com este fato e sempre dizia: “Etelvina, não presta ficar olhando de madrugada com a janela aberta, minha mãe sempre dizia isso...” – Etelvina sorria e dizia: “Bobagem Raimundo.”
Raimundo saía para trabalhar e lá ficava Etelvina até tarde da noite olhando pela janela. Sempre não havia movimento algum naquela pacata rua, mas certa noite ela avista uma procissão passando por ali, várias pessoas com os rostos cobertos.
Eles se aproximam da janela na qual estava Etelvina e uma mulher entregou então uma vela para ela em suas mãos e disse: “Amanhã volto pegar esta vela”. Etelvina nunca havia visto nada parecido com isto: não consegui ver o rosto de nenhum deles. Eles partiram.
Etelvina se esqueceu de que deveria entregar a vela na madrugada seguinte e foi dormir mais cedo pois estava muito cansada. Esqueceu-se até de contar o que havia ocorrido para o marido.
Naquela madrugada, Etelvina estava dormindo e de repente ouve um forte barulho na janela de sua casa, levantou-se assustada e foi ver o que era. Ele abre a janela e vê a mesma mulher da noite anterior com o rosto coberto pedindo pela vela.
Etelvina procurou a vela por todos os cantos de sua casa, mas não a encontrou. Quando foi dizer à mulher que ela havia perdido a vela, levou um susto: a vela estava na mão daquela mulher de rosto coberto.
Apesar do susto, Etelvina estava curiosa para ver o rosto daquela mulher. De repente, aquela mulher tira o véu: não havia rosto, apenas cabelos. Dona Etelvina quase desmaiou de susto, quando se dá por si, a mulher e a multidão haviam desaparecido.
Diz a lenda de que aquela mulher teve o rosto queimado por um homem por não querer se casar com ele e que todas as madrugadas ela vagueia junto com uma multidão pelas ruas de Passa Quatro. 
Etelvina nunca mais ficou na janela.
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Sabrina corria o máximo que conseguia, mas os bandidos estavam quase a alcançando. Mas, o que ninguém sabia, nem seus funcionários era que Sabrina andava sempre com um revólver em sua bolsa.
Assim que aqueles bandidos a alcançaram ela pegou seu revólver e começou a atirar em direção aos bandidos. Foi grande tiroteio, os bandidos jamais imaginariam que aquilo pudesse acontecer.
Os homens caem no chão e ela pede ajuda desesperada, um homem que via toda a cena coloca os bandidos desacordados e baleados dentro de sua caminhonete para levá-los ao hospital.
Sabrina estava muito abalada e fui à igreja confessar pois sentia-se culpada por atirar naqueles homens. Ela era muito religiosa. Mas o padre não estava na igreja. Ela foi então à delegacia fazer um B.O., o boletim de ocorrência. Ela aguardava o delegado e o escrivão para fazer a denúncia, que ainda não haviam vindo trabalhar.
No hospital, a grande surpresa: quando a enfermeira tirou as máscaras de um dos bandidos, reconheceu-o, era o médico da cidade, namorado de Sabrina. Tudo estava esclarecido. O médico deu a ideia, pois ele sabia que Sabrina iria ao banco sacar um grande quantia de dinheiro.
Os bandidos mascarados eram o médico, o padre, o escrivão e o delegado da cidade. Apenas o escrivão não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital, os outros foram presos e estão atrás das grades até hoje. Foi um grande escândalo na cidade e Sabrina ficou conhecida como a valente da cidade.
FIM.
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Sabrina era uma rica fazendeira que não tinha orgulho, trabalhava junto com seus dez empregados. Tirava leite das vacas, ajudava na plantação do arroz e da cana e depois do expediente ia tomar cachaça junto com seus empregados e jogar bilhar. Era uma mulher decidida e destemida, todos os empregados gostavam dela. Seu namorado era médico e tinha muito ciúmes, pois sua namorada era muito querida por todos.
Foi em uma manhã de sexta-feira, Sabrina voltava do banco com o dinheiro que iria pagar seus funcionários. De repente um carro para na frente de Sabrina e quatro homens mascarados anunciaram o assalto.
Sabrina pensou: “Se fosse meu dinheiro, não haveria tanto problema, mas este dinheiro é dos meus funcionários que lutam comigo de Sol a Sol, que me ajudam.” Ela então corre com o dinheiro e os mascarados correm atrás dela. CONTINUA
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Neste mundo de maldade
A coisa mais linda e mais bela
É a gente se dedicar à amizade
Até a quem não é digno dela

Ainda creio na amizade
Nos amigos ainda creio
Depois que vi na praça do coreto
Dois bêbados dividindo um salgadinho ao meio

A amizade é muito importante
É coisa muito legal
Às vezes na hora do perigo
Parece até por castigo
Você pede socorro
Até para aquele que um dia
Você falou tanto mal

A amizade é quase tudo
Veja se eu não tenho razão
Até para falar mal de alguém
Você vai precisar de outro alguém
Para lhe dar atenção.


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Anderson morava em São Paulo com sua família: sua esposa Vanessa e suas duas filhas, Talita, de um ano e Valéria, de sete anos. Havia também um cachorro, Sultão, um vira-lata que Anderson sempre considou um absurdo tê-lo pois "não servia para nada", mas as crianças o adoravam, portanto, não poderia se desfazer dele.
Em uma tarde quinta-feira, sua esposa sentia fortes dores no estômago. Ela gemia de dor. Anderson colocou-a no carro e avisa Valéria para tomar conta da irmã, pois já voltaria e o hospital ficava a poucos quilômetros.
“Papai já volta. Qualquer coisa ligue para mim.” – e saiu com carro, mas na pressa esqueceu o portão aberto com as crianças ali dentro.
Ele chegou ao hospital e sua esposa logo foi atendida. “Não é nada grave.” – disse o médico. Ela ficou em repouso por vinte minutos e recebeu alta.
Ele volta com sua esposa para casa e assim que vai chegando mais perto, lembra que esqueceu o portão aberto.   Assim que ele entra no quintal, vê seu cachorro com a boca com muito sangue. Os dois entraram em desespero.

Ele não pensou duas vezes e atirou no cachorro, matando-o. Anderson e sua esposa entraram apavorados na casa. “Oh meu Deus!” – gritavam os dois apavorados.
Ao entrar, eles se surpreendem com a cena que veem: suas filhas brincavam tranquilamente na sala e na varanda um homem estava caído, desacordado e sangrando.
Valéria então contou ao pai que o homem estava armado e apontou a arma para as duas meninas, pedindo para que elas tirassem suas roupas, Sultão pulou em cima dele e o atacou. Ele tentou escapar, mas o cachorro foi atrás e mordeu-o até fazê-lo desmaiar.
O cachorro havia salvado a vida daquelas crianças de um homem que vieram saber depois que era um pedófilo foragido. Sultão pagou com sua própria vida por sua coragem e valentia em defender as meninas de um criminoso. Anderson nunca se perdoou pelo que fez.

FIM




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Ela começou a gritar desesperadamente para sua empregada, dona Ordalha, pensou no motivo de isso estar acontecendo, pensou na negra e sentiu-se pior.
Ao socorrê-la, dona Ordalha disse: “Hoje pela manhã uma mulher negra veio aqui entregar a você uma cadeira de rodas. Veio pegá-la para a senhora.”
A empregada traz a cadeira e ajuda Clementina a sentar-se, que por sua vez percebe que há um papel na cadeira, ela o puxa e vê uma nota de dois reais e uma imagem Nossa Senhora Aparecida. Clementina arrepia-se e grita desesperada, havia cometido um grande pecado.
Na parte de trás da imagem havia os seguintes dizeres: “Aquela mulher negra era Nossa Senhora Aparecida.”
Clementina não havia cumprido sua promessa e por isso fora castigada. Ela começou a chorar desesperadamente, estava arrependida. Ela tomou uma atitude, chamou um táxi e pediu que Ordalha a acompanhasse, iria à cidade de Aparecida pedir perdão pelo maior pecado que já havia cometido.
Chegando lá, visitou a imagem e pediu perdão pelo que havia acorrido. Colocou seu colar de ouro no santuário e rezou o resto do dia. “Se pedirdes com fé, serás atendido...” Mãe Aparecida jamais abandona seus filhos.
No dia seguinte, ao acordar na cama do hotel estava curada e a cadeira de rodas havia desaparecido.
Como agradecimento, Clementina ajuda todos os anos diversas instituições que cuidam de crianças com paralisia e deficiência e trabalha como voluntária em um hospital. Sua fé se fortalece cada vez mais.


FIM.
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A igreja estava lotada, a multidão estava em pé e aplaudiu quando viu o padre benzer uma senhora na cadeira de rodas. Clementina era cadeirante há mais de dez anos e tinha muita fé de que um milagre iria acontecer em sua vida naquele momento. O povo gritava em coro e aplaudia freneticamente.
De repente ela se levanta assim que o padre termina a oração e o abraça e então começou a caminhar pela igreja; o povo não acreditava no que via: “Deve ser combinado.” – pensavam alguns, outros, porém, sabiam que a fé poderia curar tudo. O povo não parava de aplaudir e louvar o nome do padre.
O padre humildemente diz ao povo: “Parem, não mereço estes aplausos. Por favor, aplaudem para Deus e Jesus, eles são nossos salvadores! Esta mulher está curada pela sua fé!”
Muitas pessoas que conheciam Clementina sabia que ela era uma mulher devota e que sua fé a havia curado.
“Nossa, ela sofreu um forte derrame há mais de dez anos e está completamente curada! É como se ela nunca tivesse deixado de andar, é um verdadeiro milagre!” – diziam.
Clementina, após o término da missa, foi até o padre e lhe entregou um colar em forma de agradecimento. O padre lhe respondeu: “Não posso aceitar isso Clementina, foi a sua fé que te curou.” – Mas Clementina insistia até que o padre disse a ela: “Então faça o seguinte: andando pela rua, a primeira pessoa necessitada que pedir por algo dê este colar de ouro e tenho certeza que Jesus ficará agradecido por sua gentileza. O importante é a bondade que está em seu coração.”
Clementina concordou com o padre e saiu caminhando feliz e confiante. Logo adiante uma negra lhe pede uma esmola. Ela lembrou-se do que o padre havia lhe dito, mas ficou com dó de dar aquele caríssimo colar de ouro cravado com pedras de diamantes para uma moradora de rua negra, “É como dar pedra aos porcos”, pensou.
Deu uma nota de dois reais que havia no bolso e saiu despreocupada.
No dia seguinte, ao tentar levantar-se, Clementina caiu da cama e desesperou-se: suas pernas estavam novamente paralisadas. CONTINUA.


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Adaptação livre da música O Milagre de Tambaú, de Palmeira e Biá, clique aqui para ouví-la e ver sua letra.
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O menino precisou da ajuda de uma psicóloga para assim tão novo entender o que lhe havia acontecido. Não foi fácil, tampouco natural para um garoto de apenas cinco anos ter que se acostumar com o fato de que jamais teria uma mão, de que jamais realizaria coisas simples do dia-a-dia. Mas o destino lhe reservava ainda muitas surpresas...

Algumas semanas depois Pablo já s encontrava no conforto de seu lar e com seus pais sempre ao lado, ele sentia-se confortável pela presença deles a todo momento, mas preferia que não fosse assim.

O tempo passou rápido e o menino amadureceu, cresceu saudável e aprender a conviver com suas limitações e principalmente com o preconceito: nunca foi fácil ser tão diferente. Mas sempre tinha amigos verdadeiros ao seu lado, o que tornava sua vida muito mais agradável.

O garoto, já com onze anos decidiu dedicar-se aos estudos, além de distrair-se, era interessante saber sempre mais do mundo ao redor. Era o melhor aluno da sala.

Certa vez surgiu uma ótima oportunidade: uma prova em que o melhor colocado ganharia uma bolsa de estudos integral para estudar na melhor escola da região. Não hesitou e lá foi ele. Passou em primeiro lugar e começou a estudar naquela excelente escola cheia de oportunidades.

A princípio, desperto a curiosidade de todos os alunos: “Quem era aquele garoto que não tinha mão e era tão inteligente?” Na escola nova, apesar do medo no princípio, foi muito

bem recebido e logo começou a mostrar os primeiros resultados: foi destaque nas olimpíadas de matemática e ganhou até medalha! Muitos esqueciam-se do fato de que ele não tinha mão, poderia te se deprimido com sua condição, mas não desanimou.

Aos 17 anos foi destaque nas olimpíadas de física e foi competir em outro país, seus pais não se aguentavam de tanto orgulho.

Olheiros de universidades do mundo todo estavam olhando para ele. Foi um grande destaque e ganhou uma bolsa de estudos para estudar em uma grande universidade nos Estados Unidos.

Hoje, Pablo faz pesquisas na área de robótica e não sofre mais por não ter mão, tem uma mão biônica e sempre busca aproveitar o melhor de tudo sempre e ele sabe que são nossas diferenças que nos tornam pessoas ainda mais especiais.

FIM.


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“O menino está estável, mas infelizmente não conseguimos salvar sua mão, ela teve eu ser amputada. Sinto muito.”

Os pais começaram a chorar imediatamente. “É tudo culpa minha!”- dizia o pai inconsolável – “Se não fosse pela minha estupidez de colocar aquele pedaço de pano no buraco que estava no chão, nada disso teria acontecido. Oh não, meu Deus!”

O médico então continuou: ”Apesar de tudo, a cirurgia foi considerada um sucesso. Não houve dano cerebral ou na coluna, mas o menino precisará de um acompanhamento com um fisioterapeuta durante alguns meses, por precaução e para ele se reabilitar completamente. Não se preocupe, tudo dará certo. Temos pessoas aqui altamente especializadas para dar a ele condições de uma vida normal.”

Valquíria apertou fortemente a mão de seu marido. Estava arrasada.

“Ele logo irá acordar. Assim que ele estiver apto nós chamaremos vocês para vê-lo” – terminou o médico, que se retirou.

Alguns minutos depois uma enfermeira chamou os pais de Pablo, que havia acordado a pouco. O menino não tinha ideia de que tinha perdido a mãozinha.

“Mamãe! Papai!” – gritou o menino emocionado ao ver os pais – “O que aconteceu? Por que estou aqui? Papai, você viu a bandeira que eu comprei pra você, gostou?”

Os pais de Pablo esforçaram-se para não começar a chorar.

“Tudo bem filhinho, não aconteceu nada... Não se preocupe. Eu amei a bandeira. Muito obrigado... Mas, e você, meu amor, está se sentindo melhor?” – disse o pai, emocionado

“Estou bem papai, mas o que aconteceu com minha mãozinha? Por que ela está enfaixada? Eu não estou sentindo minha mãozinha papai! Me ajude!” – disse o menino aterrorizado aos prantos

O pai e a mãe não aguentaram e começaram a chorar desesperados. Valquíria tocou no braço do menino, no local onde deveria estar a mãozinha e tentou controlar-se, dizendo que tudo ficaria bem. Já o pai simplesmente não conseguia dizer nada. Apenas chorava.

Era difícil dizer a uma criança de apenas cinco anos que ela nunca mais teria a mão de volta. Para os pais, era insuportável ter que conviver com essa ideia. CONTINUA.



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Gramado, Rio Grande do Sul. Ano de 1998.
Um casal, Ramon e Valquíria, esperavam ansiosamente pela chegada do primeiro filho, Pablo. O enxoval estava completo e a alegria daquele jovem casal contagiava a todos. Enfim, o menino nasceu e trouxe ainda mais alegria.
O tempo rápido e Pablo já havia completado cinco anos quando os fatos a seguir se sucederam.
Era dia dos pais e ele foi com sua mãe até uma loja no centro da cidade. O menino então comprou uma bandeira do Grêmio e saiu cantarolando de dentro da loja.
Sua mãe disse brincando com Pablo: “Que coisa feia filho, falando palavrão!” – brincou Valquíria, uma torcedora do Internacional. O menino sorriu.
O menino dizia: “Vou deixar papai contente, né mamãe?”, a mãe concordou com a cabeça.
Foram em direção a Ramon, que estava pregando um degrau solto de uma escada. Quando viu o filho, Ramon colocou o martelo em cima de um dos degraus da escava para saudá-lo.
O menino corre na direção de seu pai, alegre: “Papai! Papai!” Pablo correndo não vê um buraco que estava no chão, pois estava tampado com um pedaço de pano, ele pisa naquele buraco, se desiquilibra e cai em cima da escada que seu pai arrumava. Acidentalmente a escada vem abaixo e o martelo acerta a mão do menino, que cai desacordado no chão.
Os pais do menino se desesperam. A mãe pensa no pior e começa a chorar compulsivamente. Lembra-se do dia do nascimento do menino, de quando aprendeu a falar, a andar. Estava em choque.
Ramon liga imediatamente pedindo ajuda para seu filho, culpava-se a todo o momento e não podia acreditar o quão estúpido tinha sido ao deixar o martelo pesado em cima daquela escada que já estava frágil.
O resgate chegou e o menino foi levado ao hospital às pressas.
Valquíria foi junto com o menino e começou a rezar pedindo a Deus que tivesse piedade de seu filho naquele momento de dor.
Chegando ao hospital o médico que atendeu o menino disse que estava muito mal, era pequenino, frágil e havia fraturado vários ossos, havia um coágulo em sua cabeça pela forte pressão com que a escada havia caído e sua mãozinha estava roxa.
O médico então decidiu fazer uma cirurgia de emergência a fim de salvar a vida de Pablo. Os pais de Pablo esperam aflitos na sala de espera do hospital.
A cirurgia termina depois de cinco horas. O médico aparece para dar as notícias aos pais. Sua expressão não é muito boa, ele então começa a falar. CONTINUA.
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Leia a última parte da emocionante história de Isadora ouvindo a música abaixo para emocionar-se ainda mais.

 

“Querido Henrique,
Escrevo esta carta a você do fundo de meu coração e espero que você compreenda o que me levou a escrevê-la. Na realidade, hoje é dia 1º de fevereiro e em dez dias você fará doze anos. Como é grande a alegria em saber que logo você será um homem e, mesmo sem saber o que acontecerá até lá, já tenho muito orgulho de você e sei que no futuro terei ainda mais.
Espero entregar a você esta carta no seu aniversário de 18 anos, acredito que até lá você estará maduro o suficiente para talvez entender o que aqui está escrito. Resolvi compartilhar um pouco com você a minha história... Ou, a nossa história.
Nasci em uma família pobre, aqui mesmo no sertão do Piauí, o nome de meu pai é Jordão e da minha mãe Hortência. Ela sempre foi muito boazinha, de fala serena... Meu pai também era bom, mas sempre teve o gênio forte, era muito rigoroso. Eu gostava muito de estudar e esse era o orgulho dele, ele sempre achou que um dia eu seria uma doutora, ele falava isso com orgulho, mesmo com as pessoas sempre rindo dele por isso... Eu sempre gostei dessa ideia, queria mesmo ser médica naquele tempo. E mesmo com nossas diferenças, éramos extremamente unidos.
Aos 14 anos, me apaixonei por um rapaz, também da minha idade, chamado André. Eu escondi isso do meu pai, pois sabia que ele desaprovaria. Passado um tempo, me entreguei a ele, por amor. Algumas semanas depois, percebi que meu corpo estava estranho, algo de diferente estava acontecendo comigo. Percebi que poderia estar grávida.
Tive muito medo. Contei primeiro para André, mas ao contrário do que eu imaginava, ele me abandonou, dizendo que eu não era moça de respeito. Duvidou até mesmo se essa criança era mesmo filho dele. Foi uma grande decepção.
Esperei o tempo que pude para contar aos meus pais, minha mãe até desconfiava... Um dia então, chamei-os e contei a verdade. Mesmo com tanta rigidez, eu tinha certeza que ao menos meus pais me apoiariam, mas, não foi isso que aconteceu. Fui expulsa de casa. Aguentei humilhações e os vizinhos zombaram muito, principalmente de meu pai, disseram a ela que a tal “doutora” tinha aprontado um filho... Me chamaram de todos os nomes terríveis imaginados... Estava arrasada.
Meu pai me expulsou brutamente de casa, peguei uma muda de roupas e parti. Já estava quase no oitavo mês de gestação.
Andei muito pelas estradas de terra, por várias horas, até que comecei a sentir fortes dores, dores realmente insuportáveis, estava em trabalho de parto. Estava escuro, tive muito medo. Mas eu sabia, não estava sozinha, sei que Nossa Senhora estava ao meu lado, sei que ela me ajudou nesse parto tão difícil. A criança então nasceu, um lindo menino.
Caminhei pela estrada, segurando aquele pequeno bebê em meus braços, e avistei uma linda casa, senti naquela hora que aquele era o lugar ideal para criar uma criança, confiei em Nossa Senhora e coloquei ali o bebê. Uma senhora então o pegou, senti uma dor em meu coração e comecei a chorar.
Caminhei sozinha, perdida, passei fome e frio, até que encontrei um restaurante na estrada. Implorei por comida, não me deram. Até que um bondoso padre me ajudou. Ele me deu abrigo e comida. Ajudei na paróquia, cuidando de crianças abandonadas e resolvi partir, pois sabia que aquele não era meu lugar. O padre me deu esta linda imagem de Nossa Senhora quando eu parti, essa mesma imagem que você sempre me pede e que sempre rezamos juntos.
Voltei para a estrada, mas não me sentia abandonada como pela última vez. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa. Ao retornar para a mesma casa onde havia deixado o meu bebê, encontro, para minha surpresa, uma placa que dizia: ”Precisa-se de empregada e babá”, beijei Nossa Senhora e fui até lá imediatamente. Era a chance de estar com meu bebê novamente.
Este bebê, Henrique, é você. Eu sou sua verdadeira mãe... Sinto muito pela forma como te contei... Não espero que você compreenda, mas saiba que fiz de coração, sei que você jamais teria as oportunidades que teve e terá se não fosse por essa difícil escolha. Me desculpe, Henrique...
Nunca contei este segredo a ninguém, nem mesmo a Aracy.
Sempre fiz e faço tudo por você, Henrique. Agradeço a Deus e a Nossa Senhora todos os dias por essa oportunidade maravilhosa de estar com você todos os dias de minha vida.
Não sei se estarei ao sempre do seu lado fisicamente, mas saiba que, espiritualmente, estarei sempre do seu lado. Jamais irei te abandonar, mesmo com os infortúnios do destino.
Henrique, desejo-lhe tudo do melhor. Independente do que vier a se tornar no futuro, faça tudo com amor. Não se preocupe se alguém algum dia lhe disser algo que lhe desagrade, lembre-se, construa seu castelo com as pedras que encontrar em seu caminho. Não desanime nunca.
Estou muito feliz, Henrique, pois o vi crescer e tornar essa linda criança que hoje vejo e sei que se tornará uma pessoa maravilhosa. Com a minha ajuda e de Aracy sei que se tornará uma grande pessoa.
Acredite sempre em você e saiba que eu estarei sempre ao seu lado. Eu te amo muito e te amarei eternamente.
Espero estar ao seu lado para poder te abraçar muito quando lhe entregar esta carta, caso eu não esteja por algum infortúnio do destino, basta olhar ao seu lado que estarei mesmo assim.
Fiz um fundo falso na imagem de Nossa Senhora para guardar essa carta até o dia de seu aniversário de 18 anos, quando, sei que de alguma forma, você a receberá.


Estarei sempre ao seu lado.

Com amor,
Isadora”

Henrique desmanchou-se em prantos.

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Henrique formou-se em medicina com honras no ano de 1993. Aracy o acompanhou em sua formatura e veio a falecer de morte natural quatro anos depois. Ela nunca soube a verdade sobre Isadora.
Henrique voltou a sua cidade natal depois de formado e dedica-se desde então a cuidar das crianças mais pobres de sua região, principalmente filhos de mães adolescentes. Ele também atende no mesmo hospital em que sua mãe, Isadora, veio a falecer, anos antes.
Ele procurou por seus avós maternos durante anos, sem muito sucesso. Anos depois, no hospital em que ainda trabalha atendeu um casal de idosos: seu Jordão e dona Hortência.


FIM.


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