Morais Cardoso



Havia uma professora  em uma pequena cidade do Mato Grosso do Sul, certa vez ela começou a dizer aos alunos: “Alunos, estão ouvindo esses latidos?” Os alunos diziam que não ouviam nada.
A professora foi para casa, mas os latidos não paravam. Naquela madrugada acordou assustada, havia sonhado que um cachorro preto a havia atacado na porta da escola. Ficou inquieta o resto da noite.
Na manhã seguinte continuou a escutar latidos e assim seguiram seus dias até que a direção da escola a afastou, mandando-a para um psiquiatra. Ela começou a tomar alguns remédios e ficou apta a voltar àquela escola.
Mas, assim ela voltou a lecionar, mesmo tomando os remédios, voltou a ouvir latidos e a noite sonhava sempre com um cachorro preto atacando-a.
Certo dia, ela começou a chorar desesperadamente, dizendo que os latidos estavam em seus ouvidos. No fim da aula, os alunos saíam da escola e ela foi logo atrás. De repente surgiu um cachorro preto, do jeito que ela havia sonhado e ele então a derrubou no chão e começou a mordê-la.
Os alunos ficaram desesperados e foram chamar a polícia que chegou rapidamente. Um policial atirou várias vezes naquele cachorro, mas ele não morria e continuava a dilacerar a professora, o policial então atirou na cabeça do cachorro e ele finalmente caiu morto no chão.
A professora foi levada as pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O caixão foi lacrado, pois ela estava dilacerada.
Coincidência ou premonição? Nunca iremos saber, restará apenas a dúvida e o mistério desta triste história que a vida escreveu.

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