Morais Cardoso

O menino precisou da ajuda de uma psicóloga para assim tão novo entender o que lhe havia acontecido. Não foi fácil, tampouco natural para um garoto de apenas cinco anos ter que se acostumar com o fato de que jamais teria uma mão, de que jamais realizaria coisas simples do dia-a-dia. Mas o destino lhe reservava ainda muitas surpresas...

Algumas semanas depois Pablo já s encontrava no conforto de seu lar e com seus pais sempre ao lado, ele sentia-se confortável pela presença deles a todo momento, mas preferia que não fosse assim.

O tempo passou rápido e o menino amadureceu, cresceu saudável e aprender a conviver com suas limitações e principalmente com o preconceito: nunca foi fácil ser tão diferente. Mas sempre tinha amigos verdadeiros ao seu lado, o que tornava sua vida muito mais agradável.

O garoto, já com onze anos decidiu dedicar-se aos estudos, além de distrair-se, era interessante saber sempre mais do mundo ao redor. Era o melhor aluno da sala.

Certa vez surgiu uma ótima oportunidade: uma prova em que o melhor colocado ganharia uma bolsa de estudos integral para estudar na melhor escola da região. Não hesitou e lá foi ele. Passou em primeiro lugar e começou a estudar naquela excelente escola cheia de oportunidades.

A princípio, desperto a curiosidade de todos os alunos: “Quem era aquele garoto que não tinha mão e era tão inteligente?” Na escola nova, apesar do medo no princípio, foi muito

bem recebido e logo começou a mostrar os primeiros resultados: foi destaque nas olimpíadas de matemática e ganhou até medalha! Muitos esqueciam-se do fato de que ele não tinha mão, poderia te se deprimido com sua condição, mas não desanimou.

Aos 17 anos foi destaque nas olimpíadas de física e foi competir em outro país, seus pais não se aguentavam de tanto orgulho.

Olheiros de universidades do mundo todo estavam olhando para ele. Foi um grande destaque e ganhou uma bolsa de estudos para estudar em uma grande universidade nos Estados Unidos.

Hoje, Pablo faz pesquisas na área de robótica e não sofre mais por não ter mão, tem uma mão biônica e sempre busca aproveitar o melhor de tudo sempre e ele sabe que são nossas diferenças que nos tornam pessoas ainda mais especiais.

FIM.


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