Morais Cardoso


Na pequena cidade de Muralha da Colina, há 400 km de Rondônia, em 1975, a população vivia amedrontada: crianças de até 7 anos sumiam e depois eram encontradas com os dedinhos das mãos cortados e mortas.
O povo revoltado saiu pelas ruas à procura desse assassino cruel e a polícia começava a investigar, sem muitas pistas relevantes.
Um fotógrafo que veio da capital estava escolhendo algumas fotos para colocar no jornal, de seus olhos saíam lágrimas de dor e também de ódio: “Como um ser humano seria capaz de tamanha crueldade?” – pensava ele.
Olhando algumas fotos, de repente, o fotógrafo se surpreende: um homem estranho aparece, com uma serra na mão; era caolho e com uma cicatriz no lado direito do rosto. Parecia um milagre, pois ele não se lembra de tê-lo visto enquanto fotografava as crianças.
Ele foi à delegacia de polícia e mostrou a foto aos policias que riram da situação, debochando do fotógrafo, pois poderia ser uma montagem.
No entanto, um investigador que via a cena chama o fotógrafo até sua sala e o surpreende mostrando uma foto a ele: um foto de um bandido muito procurado era idêntica à imagem da foto que o fotógrafo segurava.
A polícia sai então à procura deste que poderia ser o verdadeiro assassino: o homem que aparecera na foto misteriosamente.
Duas semanas depois o bandido foi preso e confessou tudo: ele matava as crianças e com uma serra serrava seus dedinhos. Era um doente mental e merecia pagar por todo que fizera. Ele foi preso e pouco tempo depois foi morto pelos próprios bandidos que se indignaram com o ocorrido.
O fato em toda região ficou conhecido como “o milagre da foto” e nunca mais se ouviu falar do fotógrafo. FIM.

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